Já pensou porque é que as crianças fazem tantas perguntas e observam coisas que muitas vezes não reparamos?
As crianças são curiosas e criativas por natureza, gostam de questionar sobre tudo ao seu redor e pensar que tudo é possível de acontecer. A escola/contexto educativo tem um papel fundamental para que essa curiosidade não seja bloqueada.
Como o poderá fazer? Curioso?
Siga as dicas:
– A escola ou sala de aula deve promover um ambiente estimulante à curiosidade, ou seja, ter recursos próprios da infância que lhes permita dar asas à sua imaginação, tais como brinquedos, tecnologia (de preferência fora do habitual), locais “misteriosos”, entre outros.
– Não rejeitar as perguntas que fazem constantemente e evitar expressões tais como “deixa lá isso” ou “não são perguntas para a tua idade”. É importante que a sala de aula e a escola em geral seja um espaço aberto, onde as crianças se sintam à vontade para questionar sem ter medo de errar, podendo existir debates onde todas as ideias sejam ouvidas.
– Mais do que tentar responder de imediato, um boa possibilidade é incentivar a procura de respostas em diversas fontes, investigar ou deixar as perguntas em aberto perguntando “e tu, que achas?”. Desta forma as crianças poderão aguçar a sua curiosidade, procurar e posteriormente descobrir uma resposta.
– Brincar. Deixá-las conduzir as brincadeiras e não serem impostas pelos adultos.
– Entrar em contacto com a natureza ajuda a criança a entender melhor o mundo e ganhar curiosidade sobre o que a rodeia querendo assim explorar o que tem à sua volta e descobrir mais. Neste sentido, sempre que seja possível, é importante que os professores/educadores permitam que este contacto aconteça.
A curiosidade é fundamental para o desenvolvimento das crianças, crianças curiosas vão mais longe!
Em primeiro lugar a invenção e a descoberta e depois o método e a aprendizagem. Esta ordem é importante porque a curiosidade prepara o cérebro para a aprendizagem e para aprender informações que por vezes não considera tão interessantes ou importantes.
Neste sentido, crianças curiosas irão ser adultos mais ativos e autónomos.
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