As crianças são naturalmente curiosas e têm uma predisposição inata para querer conhecer e compreender o mundo em seu redor.
Ao interagirem com aquilo que as rodeia vão realizando aprendizagens. Neste processo, a curiosidade é o grande impulsionador da ação que leva a criança à descoberta.
Nos primeiros anos, a ação da descoberta apoia-se fortemente na exploração sensorial. Por isso é tão comum observarmos crianças a abrir e a fechar caixas, a empurrar ou a deixar cair objetos, a colocar objetos na boca, etc.
Através destas interações a criança vai-se apercebendo de como as coisas funcionam e vai construindo as suas concepções acerca do mundo que a rodeia.
À medida que vai crescendo, a criança começa a sentir a necessidade de compreender mais para além daquilo que para ela já está à vista (ex: porque chove?).
O apoio do adulto é essencial pois estimular e responder à curiosidade das crianças pode ser benéfico para:
– Desenvolver as suas capacidades intelectuais e cognitivas;
– Estimular o gosto pela aprendizagem;
– Desenvolver a criatividade;
– Melhorar a compreensão de si e do mundo;
– Melhorar o desempenho escolar.
Ao pesquisar com a criança poderá pô-la em contacto com diversos meios de procurar as suas respostas. Desta forma ela irá apropriar-se de técnicas e de diferentes modos de pesquisa, tornando-se cada vez mais autónoma em encontrar as respostas para as suas perguntas.
Este papel ativo da criança é também importante para que sinta confiança na sua capacidade de orientar as aprendizagens e, em simultâneo, contribuir para a aprendizagem dos outros ao partilhar as suas próprias descobertas.
Em suma: a curiosidade é a chave para o conhecimento.