Ao longo do nosso desenvolvimento existem várias mudanças que ocorrem de forma gradual e que mudam a nossa rotina. Se na adolescência passamos grande parte do tempo na escola, é seguro afirmar que a nossa vida adulta é claramente marcada pelo trabalho.
Tendo isto em conta, o nosso bem-estar está diretamente ligado à satisfação profissional e mais concretamente à motivação que sentimos para despender energia no nosso trabalho, onde passamos uma boa parte do nosso tempo.
No entanto, é no início da adolescência que começamos a trabalhar neste processo de desenvolvimento. Esta é uma fase fulcral da nossa vida, não só pela sua importância no nosso crescimento, mas também por normalmente ser um período em que realizamos algumas das principais escolhas escolares.
Frequentemente temos que tomar decisões que acabam por influenciar a nossa vida adulta. Por isso é essencial que desde cedo os jovens iniciem o caminho de descoberta das suas características pessoais e potenciais características profissionais.
Além disso, as decisões são uma constante ao longo da nossa vida. Se na adolescência escolhemos o que vai ser o percurso académico, primeiro na passagem para o Ensino Secundário, depois na transição para o Ensino Superior, na vida adulta temos muitas vezes que refletir sobre o nosso local de trabalho ou profissão.
Falemos então do processo de descoberta da vocação, da profissão ou trabalho que se coaduna com os nossos interesses, aptidões e traços da nossa personalidade. Parece difícil? Não tem nem deve ser.
Hoje em dia existem várias ferramentas que desde jovens nos podem ajudar a descobrir o nosso trajeto. Todas elas poderão ser mais eficazes quanto maior for a nossa procura de autoconhecimento e quanto mais cedo o quisermos ter. Por isso estando este processo dentro do nosso controlo, nunca poderá ser visto como um “bicho de sete cabeças”.
Existem vários intervenientes neste caminho, estando o jovem sempre no epicentro. Mas os pais têm um papel determinante ao proporcionar e estimular experiências que possibilitem aos seus filhos conhecerem-se melhor e perceberem o que gostam e o que os motiva. Exemplos disso são os programas de voluntariado ou a realização de workshops das áreas de interesse. A escola, os amigos e o restante núcleo familiar, entre outros, são também fundamentais para o autoconhecimento.
Devemos assim aproveitar esta caminhada para aproveitar todo o nosso potencial de modo a evitar o desperdício de capacidades. Não é isso que todos queremos?
Assim surge a importância da Psicologia na Orientação Vocacional, que nos pode ajudar na descoberta do nosso caminho, ao enquadrar o nosso perfil de aptidões, interesses e características pessoais no contexto profissional.
Mas estamos enganados se pensamos que termina aqui, porque também nos dá ferramentas úteis para lidar de forma equilibrada com as decisões que iremos tomar neste âmbito ao longo da vida. E lembrem-se que esta é uma maratona que nunca pode ser ganha ao sprint!
Mais descansados? Vamos então desfrutar desta fase entusiasmante de descoberta. Esta é a oportunidade para definir o que queremos ser. Por isso devemos aproveitá-la ao máximo para tomar decisões fundamentadas e que acima de tudo nos permitam ter a felicidade e o entusiamo para um futuro risonho!
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